Como é de conhecimento de todos, foram lançados os esperados concursos de Advogado da União e de Procurador da Fazenda Nacional.
Tentarei, na medida do possível, repassar algumas dicas e técnicas para resolução da prova. Sim, não basta saber o contéudo do Edital, é preciso ter estratégias e técnicas de feitura da prova.
A primeira dica é voltada para o concurso de Advogado da União, que prevê a sistemática de verdadeiro/falso e duas respostas erradas anulam uma resposta certa. Na verdade, uma resposta certa vale 0,5 e uma resposta errada tira 0,25.
A minha dica, baseada na experiência de ter tido a segunda maior nota (170 acertos/30 erros) na prova objetiva do último concurso de Advogado da União (2008/2009), é não deixar nenhuma questão em branco. Chute. Matematicamente, a probabilidade de você conseguir algum pontinho diante de duas questões que você não sabe as respostas é grande, senão vejamos:
Diante de duas questões, você pode chutar e acertar as duas, ganhando um ponto; pode acertar a primeira e errar a segunda, fazendo 0,25; pode errar a primeira e acertar a segunda, fazendo 0,25; por fim, você pode errar as duas e perder 0,50. Ou seja, em 75% dos casos, chutando duas questões que você não sabe a resposta, você terá algum proveito.
Eu mesmo digo que é uma tática terrorista, mas respaldada na matemática. Se não quer ser tão agressivo na sua prova, tente deixar em branco o menor número possível de questões, aquelas que você não sabe absolutamente nada, não tem um "eu acho que é essa a resposta".
Não se esqueça que você precisa fazer uma pontuação mínima em cada grupo. E mais: Não basta fazer a pontuação mínima, sendo necessário também atingir o perfil subjetivo, ou seja, ficar dentro do número de candidatos aprovados para a próxima fase.
Desse modo, não basta que você acerte todas, ou quase todas, as questões que você marcar, é preciso que você marque e acerte muitas questões, ainda que perca alguns pontos por ter chutado as respostas de outras.