Colegas,
Na postagem de hoje tratarei sobre os cursos preparatórios.
Destaco, de saída, que fazer, ou deixar de fazer, um curso preparatório não irá decidir a sua sorte. Em outras palavras, os cursos servem para aprimoramento, mas o que te fará passar é o seu esforço diário nos estudos. Assim, sempre existiram, e sempre existirão, candidatos aprovados que fizeram cursos e candidatos aprovados que não fizeram curso algum.
Os cursos preparatórios para a prova oral do MPF, que eu tenho conhecimento, são três: Alcance, Emagis e o curso do Vitorelli. A bem da verdade, enquanto os dois primeiros são simulações de prova oral, o último é um curso sobre a prova oral.
Explico: Os cursos do Alcance e do Emagis promovem uma simulação da prova oral, da forma mais próxima possível da prova real, através de perguntas e respostas. Por outro lado, o curso de Edilson Vitorelli tem um enfoque maior em esclarecer como é a prova oral, como se comportar, como responder, como se dirigir ao examinador etc..., e não propriamente no conteúdo das provas.
No meu caso, fiz o simulado do Emagis e o curso do Vitorelli.
Acredito que os simulados Alcance e Emagis equivalem-se e têm a mesma proposta, de modo que, a meu ver, não há grande utilidade em participar os dois. Optei pelo Emagis por dois aspectos. O primeiro era que todas as matérias seriam examinadas, enquanto que, no Alcance, apenas algumas matérias seriam arguidas.
O segundo motivo, o mais importante para mim, foi a data. O simulado do Alcance, salvo engano, era cerca de 1 mês antes da prova oral. Por sua vez, o simulado do Emagis foi 15 dias antes da prova oral. Assim, vislumbrei que, faltando um mês para a prova oral, eu ainda não tinha estudado todo o programa, de modo que seria possível que sorteasse um ponto ainda não estudado, sobre o qual eu poderia não saber responder as perguntas e isso poderia até me atingir psicologicamente. Com duas semanas a mais de estudo em tempo integral, e, de acordo com minha programação de estudos, chegaria ao simulado do Emagis com 90% do programa completado, em um nível de preparação mais próximo daquele que teria no dia da prova, permitindo-me, assim, uma análise mais verossímil do meu desempenho no simulado.
Noutro giro, escolhi participar do curso do Vitorelli por ter uma metodologia totalmente diferente dos simulados. Nele, foca-se a prova oral em si mesma, e não o conteúdo dela. Ele fala sobre diversos temas, dentre eles, como se realiza a prova oral, como se portar, como responder as perguntas, fala um pouco sobre os examinadores e, por fim, simula, em torno de 10 a 15 minutos, uma prova oral com você, analisando, em seguida, seu desempenho e sua postura. Entendi, por tal razão, que seriam cursos complementares, um mais focado na forma; outro, no conteúdo.
Friso, mais uma vez, e por fim, que participar desse ou daquele curso preparatório não é a chave do seu sucesso. Tenho certeza que diversos candidatos que estão na oral fizeram cursos preparatórios. E estou certo que diversos outros que também estão na oral não fizeram cursos preparatórios. O essencial é a sua preparação em casa, estudando e revendo todos os pontos do programa.